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Retinopatia Diabética

Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) a retinopatia diabética atinge mais de 75% das pessoas que já estão com diabetes há mais de 20 anos. Os pacientes que convivem com o diabetes por mais tempo, tem mais possibilidade de adquirir a retinopatia diabética. Pois os vasos sanguíneos dos olhos são afetados com a doença.

 

Na retinopatia diabética ocorre falta de irrigação sanguínea da retina, e assim, pode ocorrer um vazamento de líquido e sangue no interior do olho. Quando isto acontece o paciente percebe que a visão se torna mais desfocada.

 

A retinopatia pode provocar perda parcial ou total da visão, dependendo das lesões geradas na retina.

 

Existem dois tipos de retinopatia diabética: exsudativa e proliferativa.

 

Retinopatia Diabética Exsudativa: é o estágio inicial da doença, o paciente percebe uma pequena alteração na visão. Este tipo de retinopatia ocorre quando as hemorragias e as gorduras afetam a mácula, região responsável pela visão central.

 

Retinopatia Diabética Proliferativa: é mais rara e mais agressiva à visão; surge quando mais vasos sanguíneos são afetados pela doença e a partir daí surgem áreas da retina sem irrigação. A isquemia ocasiona a proliferação de novos vasos anormais, chamados de "neovasos". Estes novos vasos são extremamente frágeis e também podem se romper com facilidade. Além do sangramento, os neovasos podem se proliferar para o interior do olho causando graus variados de destruição da retina e dificuldades de visão. A proliferação dos neovasos também pode causar cegueira em conseqüência de um descolamento de retina.

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